Estratégia Produtividade Transformação Digital

HR4Results: de volta para o futuro!

Estivemos no evento HR4results, da Gupy, e tivemos ótimos insights sobre o mundo do RH, que se relaciona diretamente com o processamento da folha de pagamento.

Não surpreende que muito do que lá vimos, em um misto de visão de longo prazo realista com tarologia, realmente acontecerá ou até mesmo, já está acontecendo.

Com espaços para o publico selecionar o que será tendência em 2020 no setor, variando desde a integração de dados até realidade virtual, além de colaborativo, o evento estava muito bonito, com um ar de festival musical, em que a troca de ideias e conhecimentos parecia tão natural, que pairava sobre o ar um senso de comunidade incrível, que deixava claro um propósito maior, que era proporcionar uma experiência diferenciada.

Neste post falamos um pouco sobre o evento, tentando trazer alguns insights obtidos, que certamente aplicaremos por aqui.

Acompanhe!

A história do RH

Irônico e engraçado, porém, realista. Logo na entrada do evento, nos deparamos com um espaço denominado: a história do RH.

Com a curiosidade aguçada, fomos ver esperando tratar-se de abordagem ao contexto histórico do RH. Ledo engano.

Na verdade, o pessoal da Gupy, muito criativo, por sinal, tratava da era jurássica de processos de RH e folha de pagamento, que ainda existem nas empresas, por incrível que pareça.

Em quadros muito bem produzidos, que, aos desatentos, que não lessem a mensagem, poderia até mesmo parecer uma história real do RH a ser lembrada, diversas analogias, em forma de críticas, foram feitas:

Utilização de papéis, como folha de ponto manual e prontuários, planilhas para controle de férias, comunicação violenta em feedbacks, treinamentos corporativos presenciais em salas lotadas, com colaboradores dormindo, e pessoas cabisbaixas indo até a sala do RH, como se fosse iminente a sua demissão, foram mencionados de forma que o público pudesse refletir.

E para nós, a reflexão mais marcante, talvez tenha sido: como as empresas podem ainda tratar pessoas como recursos, para que utilizem métodos tão ortodoxos, que além de gerar retrabalhos, prejudicam a experiência de seus colaboradores?

Será que ocorre por falta de verba para a área? Ou know how para implementar as ferramentas? Talvez ambos…

Considerando que atualmente as pessoas são a base de qualquer empresa e que vivemos em uma era totalmente digital, a provocação é muito válida.

Os processos precisam ser enxutos e a eliminação da papéis e planilhas, além da quebra de paradigmas relacionados a abordagens do setor de RH, precisam ser realidade no mundo corporativo.

Tentamos remontar alguns dos quadros:

Ponto Manual

Quer algo mais moderno para gerenciar a produtividade do seu time?

Controle de funcionários

Tudo em papel para salvar o planeta

Planilha de controle férias

Gestão bem organizada de funcionários

Como estes são os quadras que mais influenciam no processo de folha de pagamento, decidimos remonta-los. Mas foram diversos, bastante relevantes e provocativos.

Power Giaffredo

Um dos tiozinhos mais legais para acompanhar no Linkedin, iniciou o dia com uma palestra contundente, além de diferente das demais. Com camiseta do Motorhead, chegou queimando as cordas pela pista, com seus maus tratos ao senso comum e reflexões ácidas sobre o mundo empresarial contemporâneo.

O tema central da palestra foi a inteligência relacional, que pode, ou não, ser a evolução da inteligência emocional, tema até um pouco batido (mas só para aqueles que já dominaram).

Com alguns super poderes, a tal inteligência, segundo a pesquisadora Erika Dhawan, tem a “capacidade de mobilizar pessoas e recursos em prol de um objetivo em comum, potencializando a criatividade, a inovação e a geração de resultados acima da média”.

E não duvide disso.

Atributos como curiosidade, combinação, comunidade, coragem e combustão, podem transformar uma empresa, para que chegue a outro patamar.

Veja um pouco do que aprendemos sobre cada um dos super poderes:

Curiosidade: para explorar de todas as maneiras o mesmo problema, afinal, a solução pode estar em algum buraco que você ainda não cavou;

Combinação: a junção, ou melhor, a mescla de diversas variáveis, tais como: recursos de áreas diferentes, meios ainda não explorados e produtos e serviços irão gerar uma combinação que poderá ser o antídoto para a criação de novas ideias;

Comunidade: para unir equipes em torno de objetivos em comum, em que as pessoas entendem o porquê e enxergam o sentido do que precisa ser realizado, para que executem o trabalho cientes da importância de seu papel para concretizar algo maior, ao invés de serem movidos por ordens ou obrigação de fazer;

Coragem: para desafiar, de forma inteligente, o status quo e provocar este mesmo sentimento nas pessoas que estão a sua volta e nas redes;

Combustão: para criar possibilidades e engajar as pessoas certas, para agirem em busca de um objetivo em comum. Nesta atributo, aprendemos também sobre a importância de celebrar as pequenas conquistas, mesmo que sejam apenas entregas parciais.

A conclusão é que desenvolver estes super poderes em nós mesmos e leva-los ao nosso time, nos leva a níveis maiores quando se trata de capacidade de aprendizagem e reciclagem, seja lá do que for. Desta forma, a organização passa a ter um ciclo de aprendizagem contínua, o que pode contribuir para torna-la exponencial.

O tio do rolê ágil encerrou a sua palestra com chave de ouro, provocando ainda mais o senso comum e os ali presentes, saindo, meio blasé, ao som de Black Sabath, com seu moicano a la punk inglês e botas de motoqueiro.

A transformação do Itaú, Employer Branding e Mindfulness

Para encerrar, vimos algumas palestras que tratavam da transformação do RH no Itaú, Employwer Branding e Minfulness, além da empresa da Ana Paula Padrão.

Transformação do RH no Itaú:

Sérgio Fajerman, head de RH do itaú, contou um pouco da história do gigante, em sua empreitada pela transformação. Se você acha difícil transformar culturamente uma empresa pequena ou média, imagine um gigante. Questões sobre uma nova leitura sobre a tecnologia e suas implicações nas áreas de pessoas, RH como tomador de decisões, e como processos devem conectar pessoas à nova cultura, foram abordados com explendor.

Comentou ainda sobre a avaliação de desempenho, que na realidade, é realizada pelos próprios colaboradores, de acordo com as métricas de resultados alcançados, individualmente, por cada um.

Mas o mais marcante, é a forma que o banco passou a olhar para a diversidade, enxergando um rico potencial de crescimento de sua cultura, e também o dress code flexível, que foi uma grande quebra de paradigma no setor, que deu muito certo, para o engajamento das pessoas.

Employer Branding:

Suzie Clavery, Branding Manager na United Health, falou sobre a importância do employer branding nas empresas, e de como o RH precisa ter força dentro das organizações, para explorar essa vertente do RH.

Com conceitos de Value Employer Proposition, explicou os inúmero benefícios que proporciona a aplicação do Employer Branding, como atração e retenção de talentos, aumento do volume de candidaturas, redução do custo de recrutamento, aumento da produtividade de colaboradores, melhora nos efeitos de marketing e aumento das vendas.

Mindfulness:

Wagner Lima, fundador da MindSelf, abordou o tema da meditação e mindfulness, no ambiente corporativo. Explicando conceitos de como age nosso cérebro em relação ao estresse e a importância de nos mantermos no presente, deixou muito claro que o mindfulness pode ser o antídoto para evitar a toxicidade nos ambientes de trabalho.

Comentou sobre alguns preconceitos que ainda existem sobre a prática e do que não é o mindfulness, como por exemplo, simplesmente sentar em posição de Lótus.

Ao final, realizou um exercício de mindfulness body, em que todos presentes meio que entraram em trânse, em uma espécie de meditação corporal. Não foi difícil encontrar pessoas aparentemente mais tranquilas, após o encerramento.

HR4results: colha os resultados

Bem, estes foram alguns insights de uma empresa de contabilidade com viés de tecnologia, sobre um evento de RH. Certamente, iremos procurar aplica-los por aqui e ficamos felizes com tanto aprendizado e por partilhar de tantas ideias e propósitos do que vimos, e por compartilhar-los aqui com vocês.

Se você quer que a sua folha de pagamento se eleve a outro patamar, com uma empresa que utiliza elementos de inteligência relacional e tem a visão do RH da sua empresa, não deixe de falar conosco.

Podemos ajudar a identificar os gargalos existentes em sua operação e sugerir a melhor forma de integração, para que você não perca tempo com tarefas repetitivas e nem pareça um RH jurássico.

Lembramos também que nós somos uma empresa No Paper e que em breve, poderemos preparar também a história da Contabilidade, da mesma forma irônica que fez o pessoal da Gupy, como uma provocação ou alerta:

O mundo mudou e o novo perfil de contador, também.

Até o próximo post!

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