Começo de ano, muitos já chegam com tudo, com mudanças e provocações (no bom sentido), para cumprir os votos realizados para o novo ano. Mas outros, acabam chegando devagar, pensando no carnaval, para depois ver o que acontece.
Algo muito parecido acontece com as empresas também, só que relacionado ao planejamento, que inclui a esperança de economizar em tributos. Só que, infelizmente, isso raramente acontece.
Sabe por quê? São poucas as empresas que realizam um planejamento tributário eficiente, analisando o cenário geral, para aproveitar as oportunidades de recuperar impostos.
Ou, quem realiza o planejamento, não entende como deveria do negócio da empresa, o que inibe uma leitura mais abrangente para aplicação das regras fiscais.
Por estas razões, frequentemente, as empresas optam por um regime tributário meio às cegas ou não estão atualizadas com as mudanças da legislação.
Aí é quase certo levarem a grande mordida do Frankeinstein Tributário, que engole aquele dinheiro que poderia ser revertido em investimentos, melhorias do negócio e crescimento da empresa.
Por isso, neste post falamos sobre a importância do planejamento tributário nas empresas e sobre oportunidades de créditos tributários, citando o exemplo de alguns de nossos clientes, que conseguimos, com base em estudos, economizar um valor significante!
Tudo para você começar 2019 com o pé direito (e dinheiro no bolso!).
O simples ato de planejar
Com certeza você conhece a famosa cena de Alice no País das Maravilhas, onde ela pergunta para o Gato qual o melhor caminho, mesmo sem saber onde queria chegar.
E ele responde: se você não sabe onde quer chegar, então qualquer caminho serve!
Quando sua empresa não possui um planejamento estratégico detalhado, ela está igual à Alice. Sem saber para onde ir. E, ao pegar qualquer caminho, corre o grande risco de chegar em um lugar bem desagradável, perdendo clientes, tendo prejuízos, entre outras coisas.
O planejamento estratégico pode ser comparado ao plano de voo de um piloto de avião. Funciona como um guia para a organização, sendo a ferramenta que dirá o que você deve fazer para que o seu negócio atinja os objetivos desejados.
Ele pode ser aplicado de forma mais ampla, abrangendo as metas gerais da empresa ou, de forma mais específica, a um setor da empresa, como o financeiro, por exemplo.
Neste caso, o planejamento tributário fará parte do estratégico, estudando a melhor forma de lidar com os impostos devidos pela empresa.
Sem isso, é como se você entrasse em um avião sem o plano de voo. Nada agradável, certo?!
Nas terras do Frankenstein Tributário, quem não planeja, sofre!
Independente do regime de tributação atual, sua empresa precisa de um planejamento tributário.
Tecnicamente, planejamento tributário é a gestão do pagamento de tributos que a sua empresa realiza, assim como o estudo de maneiras de reduzir, legalmente, a carga tributária que incide sobre ela.
Aposto que agora você começou a gostar do papo, não é?!
O planejamento tributário é o melhor caminho para saber se a sua empresa está no regime mais adequado e se você está pagando mais do que deveria para o Frankenstein.
Por exemplo, na passagem do ano 2017 para 2018, realizamos o planejamento tributário de um cliente do segmento de tecnologia, que, ao migrar do lucro presumido para o real, economizou aproximadamente R$ 250.000,00 em impostos.
Agora, de 2018 para 2019, em um estudo, estimamos uma economia de aproximadamente R$ 400.000,00, para este mesmo cliente, em uma estratégia de opção pela desoneração da folha de pagamento.
Nem precisamos dizer como ele ficou contente, certo?!
O planejamento também pode ajudar de outras formas. Uma das mais comuns, é a adoção de procedimentos que impedem a ocorrência do fato gerador do tributo.
Isso pode ser feito, por exemplo, verificando se existem regras de isenção que podem ser usadas no seu município, ou incluindo medidas como abrir mão do pró-labore, para não pagar imposto de renda e INSS sobre ele, ficando apenas com a retirada dos lucros.
Em outros casos, a solução pode ser diferente, como em um cliente nosso de fisioterapia, tributada como Simples, onde conseguimos diminuir a carga tributária em valor significativo, simplesmente sugerindo o aumento do pró-labore dos sócios. Outro cliente muito satisfeito!
Enfim, as possibilidades são inúmeras e cada caso deve ser estudado separadamente. Mas, creio que você já deve ter percebido que existe luz no fim do túnel, ou melhor, no fim do ano!
Há ainda a possibilidade de créditos tributários
Crédito tributário é como se chama o valor das obrigações tributárias pagas pela empresa à União, ao Estado, ao Município ou ao Distrito Federal.
Algumas vezes, esses impostos podem ser pagos a mais ou até indevidamente, por causa de lançamentos contábeis errados, por exemplo.
Nesses casos, entra em cena a recuperação de crédito tributário, que vai realizar o levantamento e o resgate destes créditos, que podem se acumular no decorrer dos anos.
É preciso realizar um estudo e levantamento de dados detalhados para que seja possível identificar corretamente todos os créditos que podem ser recuperados, qualificando e quantificando-os.
Também é preciso ficar sempre atento às mudanças de legislação.
Por exemplo, recentemente, o Superior Tribunal Federal decidiu que o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) deve ser excluído da base de cálculo da contribuição para o PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).
O veredito deu um ponto final ao julgamento ocorrido em 15 de março de 2017, depois de quase 20 anos de análise do tema. Pois é, o Frankenstein além de feio, é lento.
A decisão se dá sobre o cálculo do PIS e da Cofins nas notas fiscais, onde os valores das contribuições são incorporados ao preço dos produtos.
Isso significa que diversas empresas poderão se beneficiar dessa decisão, mas, para isso, terão que revisar, detalhadamente, suas operações, refazendo os cálculos dos impostos citados para identificar se terão direito a créditos tributários.
Provavelmente, essa decisão vai se estender para diversos outros tributos, o que torna essencial que você acompanhe esse filme de terror. Veja as prováveis cenas dos próximos capítulos:
- Exclusão do ISS da base de PIS e Cofins
- Exclusão do ICMS da base de IRPJ e CSLL (Lucro Presumido)
- Exclusão do ISS da base de IRPJ e CSLL (Lucro Presumido)
- Exclusão de PIS e Cofins da própria base
- Entre outras possíveis…
Conclusão
O ano 2019 já está batendo na porta e você não vai querer ficar pagando impostos à toa, certo?!
É a hora de se preparar para economizar, para que o fim do próximo ano traga o Papai Noel feliz e contente, cheio de presentes, e não o Frankenstein, cheio de contas a pagar.
Nisso nós, aqui da HX podemos ajudar sua empresa, principalmente se você está buscando um acompanhamento contábil diferenciado, por quem entende de negócio.
Somos viciados em Business Model Canvas e desenhamos o modelo de negócios de todos nossos clientes, justamente para entender a fundo a sua operação.
Assim, conseguimos uma leitura muito mais eficiente das regras fiscais, ajudando sua empresa a economizar tributos e verificando possíveis créditos tributários!